terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

DETERMINAÇÃO DO TEOR DE MATÉRIA SECA EM AMOSTRA DE SILO


Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
Triângulo Mineiro (IFTM) Campus Uberlândia
Rodovia Municipal Joaquim Ferreira, Fazenda Sobradinho. s/n. Zona Rural
Cx. Postal 1020 – CEP 38400-970, Uberlândia – MG
Telefone: (34) 3233-8800 / Fax: (34) 3233-8833
                                                                                               

Carlos Henrique Storti de Faria
Carmélia Cristina Beirigo Lopes
Giovana Cunha
Leandro Carvalho
Leonardo Carrijo
Monique Freitas de Almeida
Roberta Rodrigues Rosa






NUTRIÇÃO ANIMAL:
DETERMINAÇÃO DO TEOR DE MATÉRIA SECA EM AMOSTRA DE SILO
Trabalho submetido como requisito parcial para obtenção do grau de Engenheiro Agronômico no Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro-Campus Uberlândia.





Moniq


Uberlância, 22 de fevereiro de 2017

1.      Introdução

A utilização da silagem vem ganhando cada vez mais espaço na pecuária, como fornecimento de alimento volumoso para os rebanhos, principalmente no período de estiagem, quando as pastagens se tornam mais escassas e degradadas. Embora existam várias plantas forrageiras, anuais e perenes, que servem para a produção de silagem, o milho é uma das culturas mais utilizadas neste processo no Brasil.
O  primeiro passo para obter sucesso na produção de silagem é a escolha do local onde será instalada a cultura. O solo deve ser fértil, terreno plano ou pouco inclinado e o mais próximo possível do silo. Deve-se coletar amostras de solo para realizar análise laboratorial, com o propósito de fazer as correções de fertilidade de forma adequada, evitando assim, gastos demasiados com adubos.
Após a preparação do solo e tomados os cuidados com a correção, realiza-se o plantio, respeitando os fatores climáticos como umidade no solo e temperatura. Em geral o plantio ocorre ao início do período chuvoso, nos meses de setembro a novembro.
Considerando a planta de milho para ensilagem, o ponto de colheita correto é quando atinge 30 a 33% de MS. Nesta fase a planta apresenta muitas vantagens como, maior produção por área, facilidade de compactação no silo, menor perda por efluente e disponibilidade de açúcares solúveis para fermentações no silo. Essa avaliação pode ser feita de forma indireta, considerando a umidade no grão do milho avaliada através da chamada “linha do leite”. Essa linha branca que atravessa o grão vai diminuindo dia a dia, com a deposição do amido no grão. O ponto ideal de ensilagem é quando a parte “dura” da linha de leite represente dois terços do grão. Isso pode ser avaliado quebrando-se uma espiga ao meio e apertando o grão com a unha. Nesse ponto a textura do grão, quando amassado é de pastoso a farináceo mole, e a planta já apresenta as folhas da base secas e a palha da espiga amarelada. Vale lembrar que cortar o milho antes do ponto pode comprometer a qualidade da silagem pelo excesso de umidade.
Há dois tipos mais comuns de armazenamento de silo, uma do tipo superfície que será realizada nesse trabalho e outra do tipo trincheira. O silo de superfície tem como vantagem a sua maior flexibilidade, que facilita a produção de silagem em boas condições sem a necessidade de investimento na construção de silos permanentes. Já as desvantagens são que os riscos de perdas são maiores do que os outros tipos de silo, dada a compactação mais difícil e demorada e a grande superfície de exposição ao ar. O silo trincheira é uma construção permanente (benfeitoria). Em comparação aos silos verticais tem como vantagem a facilidade de manejo e o baixo custo de produção. E as suas desvantagens são devido ao risco de maiores perdas de silagem devido a maior superfície de exposição e aos riscos de infiltração de ar e água, principalmente em silos trincheiras não revestidos.
A colheita é feita com ensiladeira, e transportado por uma carreta até o local onde será armazenado o silo. O maquinário deve estar regulado e as facas bem afiadas, para realizar corte homogêneo da planta. A compactação do silo após a colheita tem por objetivo retirar a máxima quantidade de oxigênio presente na massa ensilada e com isso melhorar a fermentação e a qualidade da silagem. A formação de um ambiente anaeróbio (ausência de oxigênio) irá promover o desenvolvimento de bactérias produtoras de ácidos orgânicos, principalmente ácido lático, que conservam a silagem. Os valores ótimos de compactação estão entre 600 a 750 kg de silagem por m³.
A compactação normalmente é feita com tratores, que passam repetidas vezes sobre a forragem, até que essa se torne suficientemente densa. O pneu do trator deve estar limpo, sem terra ou esterco, para evitar contaminação da silagem. O tempo entre o enchimento e o fechamento do silo deve ser o mais rápido possível, preferencialmente fechando o silo no mesmo dia. Deve-se usar lona plástica de boa qualidade, sem furos, e sempre cobrir com terra ou palhada. No momento do fechamento deve-se expulsar todo o ar que está sob a lona, à medida que esta vai sendo esticada. Toda borda da lona deve ser enterrada para impedir a entrada de ar ou de água no silo.

2.      Objetivo

O presente relatório de aula prática tem por objetivo instruir sobre os processos da produção de silagem de milho, como a coleta de amostras no campo e a análise do tamanho médio de partículas por meio do sistema Penn State Particle Size Separator.

3.      Metodologia

Foi realizada no dia 14 de Fevereiro de 2017 uma aula prática no IFTM- Campus Uberlândia, para a avaliação da qualidade da silagem, na área onde foi cultivado o milho que estava em consórcio com forrageiras.  A Semeadura acorreu em meados de Novembro de 2016. Foram utilizados a ensiladeira e o trator da instituição para a picagem do milho, no qual posteriormente seguiria para avaliação. As regulagens da ensiladeira foram feitas pelo senhor Leomar Lima.
As equipes foram direcionadas para a área de forma aleatória, onde cada equipe coletou 6 (seis)pés de milho no qual 3 (três) foram armazenados inteiros e 3 (três) foram picados na ensiladeira. Após esse processo o material foi levado ao laboratório para avaliar a Matéria Seca (MS). Foi utilizada uma peneira da Universidade da Pensilvânia que irá permitir o ajuste do tamanho de corte da ensiladeira. Esta peneira consiste em um grupo de 4 bandejas que são posicionadas uma em cima da outra, onde cada bandeja possui perfurações com um diferente diâmetro. Foi avaliado o tamanho das partículas a fim de verificar se está dentro do padrão recomendado, sendo tais padrões: Peneira 1: 3 -8 %; Peneira 2: 45 – 65%; Peneira 3: 30 – 40%; Peneira 4: <5%.
A peneira foi chacoalhada 5 vezes cada lado, esse processo ocorreu duas vezes e realizado pela mesma pessoa. O material de cada peneira foi pesado separadamente. Posteriormente foi pesado 300g da massa total e deixado na estufa por 48 horas, coma finalidade de se obter a Matéria Seca Final.

4.      Resultados

A maneira utilizada para separação da silagem é pelo sistema Penn State Particle Size Separator, onde constitui em um sistema de bandejas perfuradas com furos de diferentes tamanhos que separam percentualmente uma certa quantidade de silagem na camada após a movimentação do conjunto.
Essa divisão da forragem em diferentes tamanhos é importante na produção de silagem, o que determina a exigência da potência na colhedora, peso no transporte e no silo e valor nutricional do produto final.
Penn state particle size separator box. Fonte: https://www.enasco.com/product/C24682N



Foram colocados 2 litros de silagem na primeira peneira e logo após os movimentos os resultados encontrados na pesagem de cada bandeja com silo retido foram:

Bandejas
Peso encontrado (kg)
Porcentagem (%) encontrada
Porcentagem (%) ideal
1
0,098
26,7
3-8
2
0,128
34,9
45-65
3
0,058
15,8
30-40
4
0,082
22,4
<5
Total
0,366



Foi observado uma alta desproporção em relação a porcentagem ideal para a porcentagem encontrada.Após a pesagem todas as partículas encontradas foram unidas e colocadas em um saco de papel. Após 24 horas em estufa, foi encontrado 0,169 kg de matéria seca.


5.      Discussão

Para um produto final com qualidade, a colheita deve garantir tamanhos de fragmentos adequados ao processo de ensilagem e ao consumo e aproveitamento animal (Garbuio et al, 2008). O estágio em que a cultura sem encontra no momento da produção do silo é determinante para se obter um produto de qualidade, com isso VIANA et al. (2001) destacam que os teores de matéria seca devem variar de 30 a 35%. De acordo com EMBRAPA (1991), em silagem de planta inteira de milho com teores abaixo de 30% de matéria seca ocorrem perdas de matéria seca e nutrientes por lixiviação.

No sistema Penn State Particle Size Separator, a proporção de material retido em cada peneira, entre outros, é inerente a cultura. Pesquisadores da área constataram que a regulagem da ensiladeira influencia no tamanho final dos fragmentos, assim como o cultivar de milho utilizado também interfere nesses fragmentos.

Portanto seria necessário fazer novos experimentos com diferentes regulagens na ensiladeira para obter as proporções desejáveis pelo sistema Penn State Particle Size Separator. Devem ser combinadas diferentes regulagens da ensiladeira com diferentes velocidades de corte até chegar a uma regulagem ideal que produza uma silagem de qualidade e que seja relevante numa dieta balanceada, e assim obter o melhor aproveitamento animal.

6.      Conclusão
Em virtude dos dados apresentados, podemos conferir que depois de feito o começo do processo de produção de silagem, viu-se que houve grande discrepância entre as porcentagens de silagem encontradas e as porcentagens ideais. Portanto é necessário um melhor manuseio do produto recolhido para estudo.


7.      Referências bibliográficas

VIANA, A. C.; RIBAS, P. M.; MIRANDA, J. E. C. Manejo Cultural do Sorgo Forrageiro. In: CRUZ, J. C.; PEREIRA FILHO, I. A.; RODRIGUES, J. A. S. et al. (eds). Produção e utilização de silagem de milho e sorgo. Sete Lagoas: Embrapa Milho e Sorgo, 2001. cap 10, p 263 -288.

EMBRAPA – Centro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo. Milho para silagem: tecnologias, sistemas e custo de produção. Sete Lagoas-MG: EMBRAPA – CNPMS 1991. p(Circular Técnica, 14).

GARBUIO, P. W.; WEIRICH NETO, P. H.; DELALIBERA, H. C. et al.. Processamento de plantas inteiras de híbridos de milho (Zea mays) para silagem. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA, 35., 2006, João Pessoa. Anais... João Pessoa: Sociedade Brasileira de Engenharia Agrícola, 2006. (CD Rom).


quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Grupo Mineiro - Atividade: Ingredientes

Ingredientes de formulação de rações

Os ingredientes básicos para a formulação de rações e suas classificações são: 
- milho, soja e farelo de trigo: alimentos energéticos ou basais 
- sal mineral: suplemento mineral 
- núcleo: suplementos proteicos, suplemento mineral e suplementos vitamínico 
- calcário: suplemento mineral 
- óleo de soja, açúcar, sal comum: alimentos energéticos ou basais 

No IFTM Campus Uberlândia, são utilizados na fabricação de rações para suínos, aves e bovinos, variando sua concentração em cada fase do animal (mamíferos: gestação, lactação e crescimento; aves: crescimento, poedeira e corte). Para definir a ração quanto a Classificação Internacional de Alimentos (CIA), deve-se atentar à proporção dos ingredientes, sendo o de maior concentração o que será determinante na classificação. 

Para enquadrar os ingredientes dentro da CIA, utilizamos a seguinte descrição: 

1) Forragens secas e volumosas: tipos de volumosos com baixo valor energético, grande quantidade de fibras, que tem teores de matéria seca superiores a 18%, com teores de FDN (fibra detergente neutro) maior ou igual a 25% da matéria seca, com valores menores ou iguais a 20% de proteínas em sua composição, com menos de 60% de NDT (nutrientes digestíveis totais). Exemplos: feno com aproximadamente 12% de umidade; 

2) Pastos e forragens verde: tipos de volumosos com baixo valor energético, grande quantidade de fibras, que tem teores de matéria seca inferiores a 18%, com teores de FDN maior ou igual a 25% da matéria seca, com valores menores ou iguais a 20% de proteínas em sua composição, com menos de 60% de NDT. Exemplos: pastagens anuais e cana-de-açúcar; 

3) Ensilados: processo que consiste no armazenamento de determinada forrageira (picada, processada e fermentada) para posteriormente ser utilizada na alimentação de animais no período de escassez de pasto ou como complemento nutricional. O teor de matéria seca deve estar de 30% e 37% e mais de 3% de carboidratos solúveis na matéria original; 

4) Alimentos energéticos ou basais: alimentos que contém grande quantidade de energia por unidade de peso e menos de 20% da matéria seca de peso bruto e menos de 18% da matéria seca de fibra bruta (grãos de cereais, resíduos de moagem, frutos secos e nozes); 

5) Suplementos proteicos: alimentos com mais de 20% da matéria seca de peso bruto (produtos de origem animal, produtos de origem marinha, produtos de origem vegetal e produtos de aviários);

6) Suplemento mineral: compostos minerais utilizados na alimentação (somente minerais);

7) Suplementos vitamínicos: compostos vitamínicos utilizados na alimentação (somente vitaminas lipossolúveis e hidrossolúveis);

8) Aditivos não nutrientes: substâncias adicionadas às rações com a finalidade de melhorar o seu desempenho, conservar, intensificar ou modificar suas propriedades, desde que não prejudique o seu valor nutritivo e não deixe resíduo no produto de consumo (antibióticos, corantes, aromatizantes, hormonais, medicamentos, antioxidantes, probióticos, etc).




Figura 1: tabela de formulação e custo. Fonte: Acervo do grupo.


Figura 2: Custo de produção ração. Fonte: Acervo do grupo


Figura 3: tabela de formulação Frango Pré inicial. Fonte: Acervo do grupo


Figura 4: tabela de formulação Frango terminação. Fonte: Acervo do grupo


Figura 5: tabela de misturas para núcleo alpha. Fonte: Acervo do grupo


Figura 6: tabela de formulação e custo suíno pré-inicial. Fonte: Acervo do grupo


Figura 7: tabela de formulação e custo suíno gestação e terminação. Fonte: Acervo do grupo


Figura 8: tabela de formulação Bezerro. Fonte: Acervo do grupo


Figura 9: Composto mineral  para ser incluído a ração. Fonte: Acervo do grupo


Figura 10: Composto para ser incluída a ração a fim de gestação de suínos (7- suplemento vitamínico). Fonte: Acervo do grupo


Figura 11: Composto para ser incluída a ração de suinos pré-inicial (5-suplemento proteico). Fonte: Acervo do grupo.


Figura 12: Composto para ser incluída a ração de suínos inicial a 4%(7-suplemento vitamínico). Fonte: Acervo do grupo


Figura 13: Composto para ser incluída a ração suína inicial tec 4% (7-suplemento vitamínico). Fonte: Acervo do grupo


Figura 14: Composto para ser incluída a ração (4-alimento energético ou basal). Fonte: Acervo do grupo


Figura 15: ração pronta para coelhos. Fonte: Acervo do grupo


Figura 16: Painel de controle da fábrica de ração. Fonte: Acervo do grupo


Figura 16: Composto para ser incluída a ração de suínos evolutec fit crescimento 4% (6-suplemento mineral). Fonte: Acervo do grupo

 Figura 18: Milho. Fonte: Acervo pessoal. 


Figura 19: Farelo. Fonte: Acervo pessoal. 


Figura 20: Calcário. Fonte: Acervo pessoal. 


Figura 21: Ração pronta. Fonte: Acervo pessoal. 



Figura 17:Nomenclatura e Classificação dos Alimentos-Nutrição Animal. 
Fonte: <HTTPS://sites.google.com/site/nutricaoanimaluesc/hoe/extra/segundo-credito/04---numeclatura-e-classificacao-dos-alimentos>. Acesso no dia 23/02/2017 as 12:00 hrs.
<http://portais.ufg.br/up/66/o/Aditivos.pdf>. Acesso no dia 07/03/2017 as 15:00 hrs. 
<http://www.ccta.ufcg.edu.br/admin.files.action.php?action=download&id=2175>. Acesso no dia 07/03/2017 as 15:00 hrs.




Autores:
Brendow Valechi, Gabriel Felipe Souza, Lucas Eugênio, Natália Jacobi, Rodrigo Ordones, Sarah Cristina, Vinicius Moura.

Fabricação de Ração


           No dia 23 de fevereiro foi realizada uma visita a fábrica de rações do Instituto Federal do Triângulo Mineiro- Campus Uberlândia para conhecer os ingredientes utilizados na fabricação de ração dos diferentes tipos de animais dentre eles bovino, caprino, ave, suíno. A ração balanceada fornece os vários nutrientes em proporções e quantidades, de modo que venham nutrir adequadamente o animal. 
           Para qualidade final do produto no conceito básico de uma fabricação de ração deve existir a preocupação e cuidado com a matéria prima, os ingredientes ativos, os maquinários  que são utilizados  no processo, armazenagem e o manejo. 
           De acordo com a classificação internacional de alimentos, eles se dividem em 8 classificações; para fabricação de ração no Instituto Federal- Campus Uberlândia são utilizados 3 classificações sendo elas:

          - Alimentos energéticos ou basais: consistem em alimentos concentrados que possuem menos de 20% de proteína (farelo de soja, farelo de milho, farelo de trigo, óleo de soja, sal comum e açúcar).

         - Suplemento mineral: Constituem-se dos compostos minerais utilizados na alimentação (sal mineral e calcário).
    
          -Núcleo:  misturas de minerais e vitaminas essenciais para o desempenho produtivo e reprodutivo dos animais (suplemento vitamínico, suplemento protéico, suplemento mineral).
      

Núcleo de coelho do Sítio Master (Fonte: Arquivo pessoal).





 Carreta graneleira para transporte das rações (Fonte: Arquivo pessoal).



 Misturador de ração (Fonte: Arquivo pessoal).



Nutrinucleo Pré-Leitão 4000(Fonte: Arquivo pessoal).
Referências:

Nomenclatura e classificação dos alimentos. (s.d.). Acesso em 07 de Março de 2017, disponível em Nutrição Animal: https://sites.google.com/site/nutricaoanimaluesc/home/extra/segundo-credito/04---nomenclatura-e-classificacao-dos-alimentos


Componentes do grupo:
Marcos Vinicius
Gregório Fernandes
Matheus Fernandes
Samara Silvestre
Gabriel Felipe
Antônio Neto
Victor Hugo Mendes



CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE ALIMENTOS:

- FORRAGENS SECAS E VOLUMOSAS: tipos de volumosos com teor de matéria seca maior que 18%  com teores de fibra detergente neutro maior ou igual a 25%, proteína bruta menor ou igual a 20%, com menos de 60% de nutrientes digestíveis totais.

- PASTOS E FORRAGENS VERDES: tipos de volumosos com teor de matéria seca menor que 18% com teores de fibra detergente neutro maior ou igual a 25%, proteína bruta menor ou igual a 20% , com menos de 60% de nutrientes digestíveis totais.
-ENSILADOS: processo de armazenagem de determinada forrageira em que o teor de matéria seca deve estar ente 30 a 37% de matéria seca e mais de 3% de carboidratos solúveis na matéria original.
-ALIMENTOS ENERGÉTICOS OU BASAIS: consistem em alimentos com índice de proteína bruta menor que 20%, com teor de matéria seca menor que 18%  de fibra bruta, com mais de 60% de nutrientes digestíveis totais.
-SUPLEMENTOS PROTEICOS:  consistem em alimentos com índice maior que 20% de matéria seca de peso bruto, e por essa razão apresentam altos custos.
-SUPLEMENTOS MINERAIS: Constituem-se dos compostos minerais utilizados na alimentação, somente minerais.
-SUPLEMENTOS VITAMÍNICOS: Engloba todas as vitaminas lipossolúveis e hidrossolúveis, somente vitaminas.
-ADITIVOS NÃO NUTRITIVOS: substâncias adicionadas às rações com a finalidade de conservar, intensificar ou modificar as suas propriedades desde que não altere seu valor nutritivo.






Conhecendo os ingredientes presentes na fabricação de ração


Atividade

Processo de fabricação de ração

Conhecendo os ingredientes presentes na fabricação de ração

Integrantes:
Breno Soares Gomes
Jonas Röder
Lara Silva Souza
Lucas Barreto de Melo
Lucas Henrique Paulino (Ausente)
Rainer Henrique Silva Teixeira
Rodrigo Ribeiro Santos


O processo de fabricação de ração se da através da utilização de certos ingredientes bases, podendo variar conforme a composição requerida para cada tipo de animal bem como sua fase de desenvolvimento. Sendo esses ingredientes bases:

  • Milho;
  • Soja;
  • Sal mineral;
  • Óleo de soja;
  • Sal comum;
  • Açúcar;
  • Farelo de soja;
  • Quirela;
  • Farelo de trigo;
  • Calcário (Utilizado na ração de aves de postura);
  • Núcleo.
A produção de ração é feita de acordo com a necessidade nutricional de utilização da mesma, podendo ser para vaca seca (não esta em produção de leite), vaca em lactação, bezerro, frango terminação, frango postura, frango pré inicial, frango inicial, frango crescimento suíno crescimento, suíno terminação,suíno inicial, suíno pré inicial, suíno lactação, suíno gestação.
Tendo em vista já o objetivo da ração ou seja pra que animal ela será destinada, o processo de fabricação passa pelas seguintes etapas: recebimento do milho que passando pela rosca sem fim seguindo para a peneira e triturador em seguida vai  para balança onde e pesado cada ingrediente a ser utilizar na produção da ração em seguida segue  para o misturador onde todos os ingredientes são todos misturados nas quantidades adequadas e recomendadas. Assim que a mesma esta pronta e colocada em uma carreta graneleiro e transportada para o setor de indicação de utilização da ração.
Para a fabricação das rações os ingredientes são comprados a cada seis meses e o núcleo a cada três meses.
O armazenamento do milho e feita a partir da analise de sua umidade que deve ser de 13% ou abaixo deste valor para não causar danos futuros, podendo ser armazenado por 12 meses o milho.
A ração depois de pronta pode ser armazenada durante 3 meses.


De acordo com a classificação internacional dos alimentos cada ingredientes utilizados para o processo de fabricação de ração ocupam as seguintes categorias;
  • Milho (energético);
  • Soja (proteico);
  • Sal mineral (suplemento mineral);
  • Óleo de soja (energético);
  • Sal comum (suplemento mineral);
  • Açúcar (suplemento energético ou basal);
  • Farelo de soja (proteico);
  • Quirera (energético);
  • Farelo de trigo (energético e proteico) ;
  • Núcleo (mistura de minerais e vitaminas).
Tabela de Classificação internacional dos alimentos

Figura 1: Tabela de classificação internacional de alimentos
Disponível nesse link: < https://goo.gl/O14lfJ> Acessado em: 23 de fevereiro de 2017.

Caracterização da classificação internacional de alimentos:

Forragens secas e volumosas: é caracterizado por um alimento com índice > 18% de matéria seca; teor fibra em detergente neutro >25%; proteína bruta < 20%; menos de 60% de nutrientes digestíveis totais.

Pastos e forragens verdes: é caracterizado por um alimento com índice < 18% de matéria seca; teor fibra em detergente neutro >25%; proteína bruta < 20%; menos de 60% de nutrientes digestíveis totais.

Ensilados: é caracterizado por alimento entre 30% e 37% de matéria seca; > 3% de cho/mo.

Alimentos energéticos ou basais: são caracterizados por um índice < 20% de proteína bruta ;<18% de matéria seca de fibra bruta : > 60% de nutrientes digestíveis totais.

Suplementos proteicos: são caracterizados por por apresentar concentração com o minimo de 20%de proteína bruta, por esse motivo tem alto custo. São usados em rações para suprir o déficit de outros alimentos concentrados e volumosos.

Suplementos minerais: são caracterizados por um índice de 0% de proteína bruta ; 0% de matéria seca de fibra bruta ; 0% de nutrientes digestíveis totais; somente minerais.

Suplementos vitamínicos: são caracterizados por um índice de 0% de proteína bruta ; 0% de matéria seca de fibra bruta ; 0% de nutrientes digestíveis totais; somente vitaminas.

Aditivos não nutrientes: são caracterizados como substancias adicionadas às rações com a finalidade de conservar, intensificar ou modificar as suas propriedades desde que não altere seu valor nutritivo.

Anexos

 Formulações de rações para cada determinado setor:
Figura 2: Núcleo utilizado na formulação de raçoes para aves. Arquivo pessoal.

Figura 3: Óleo de soja utilizado na produção das rações. Arquivo pessoal.


Figura 4: Ração para coelho. Arquivo pessoal


Figura 5: Fonte mineral utilizado. Arquivo pessoal.



Figura 6: Farelo de soja utilizado na produção das rações. Arquivo pessoal.

Figura 7: Farelo de soja utilizado na produção das rações. Arquivo pessoal.


Figura 8: Farelo de trigo utilizado na produção das rações. Arquivo pessoal.


Figura 9: Milho a granel utilizado na produção das rações. Arquivo pessoal.

Figura 10: Açúcar utilizado na produção das rações. Arquivo pessoal.


Figura 11: Núcleo utilizado na formulação de raçoes para suíno. Arquivo pessoal.

 Figura 12: Tabela de custo de produção das rações. Arquivo pessoal.


Equipamentos utilizados no processo:
 Figura 13: Armazenador do milho triturado. Arquivo pessoal.
 Figura 14: Peneira utilizada no processo de fabricação das rações. Arquivo pessoal.

 Figura 15: Misturador dos ingredientes das rações. Arquivo pessoal.

Figura 16: Silo de armazenamento do milho a granel. Arquivo pessoal.