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Antônio Neto
Gabriel
Felipe Mendes
Gregório
Fernandes
Marcos
Vinicius
Matheus
Fernandes
Samara
Silvestre
Victor
Hugo Mendes
Nutrição Animal
Análise
do tamanho médio das partículas de silagens de milho pela técnica de Penn State
Uberlândia, 01 de março de 2017
I – INTRODUÇÃO
Durante o período seco do ano, o
desafio para os produtores de rebanho é manter os animais alimentados, no
momento em que as pastagens naturais ficam em condições precárias (GONÇALVES et
al., 2009). A alternativa mais viável para o pecuarista não diminuir sua
produção nessa época do ano é o uso de silagem.
Embora a silagem também seja usada juntamente com a pastagem buscando melhorias
na nutrição do animal, mesmo fora do período seco, ela é mais necessitada nos
meses escassos. O milho é a uma das culturas mais utilizadas neste processo no
Brasil, pelo fato de mostrar bom rendimento de matéria verde, boa qualidade de
fermentação, e ótimo valor nutritivo. Além de necessitar de baixo custo
operacional de produção, e boa aceitação pelos animais (CRUZ et al., 2001;
KIYOTA et al., 2011).
Segundo pesquisas da EMBRAPA, a qualidade
da silagem a ser produzida depende de vários fatores, começando desde a escolha
do cultivar, época de plantio e colheita do milho, ponto de corte, densidade do
plantio, manejo fitossanitário e do solo. Todos esses afetam no produto final
da silagem e na nutrição do animal, cabendo assim ao produtor produzir o
alimento ideal para suprir seu rebanho (CRUZ et al., 2001).
II – OBJETIVOS
Analisar a qualidade da silagem de milho através do tamanho das partículas
utilizando a peneira desenvolvida pela Universidade da Pensilvânia-EUA (Penn
State Box); e determinação do teor de matéria seca da amostra após 24 horas.
III – MATERIAIS E MÉTODOS:
Foi realizada a divisão da
classe em seis grupos, cada grupo foi distribuido em áreas diferentes no campo
experimental com milho em consórcio com outras variedades de forrageiras, para
produção de silagem. Orientou-se então coletar seis plantas de milho por área ,
cada grupo selecionou três plantas para serem cortadas e picadas pela colhedora
de forragens Cremasco (Custom 930-C II) descarregando esse material em uma
carreta, ambas puxadas por um trator, e as outras três plantas foram levadas
inteiras para futuros estudos. Cada grupo por vez recolheu o material na
carreta e colocou em um saco plástico para serem analisados no laboratório da
instituição.
Recomendou-se utilizar até 2 Kg do
material recolhido para que as análises estivessem de acordo com o padrão
estabelecido. Pelo grupo 3 foi utilizado um total de 454 g do
material picado e colocado na peneira desenvolvida pela Universidade da
Pensilvânia , esta ferramenta consiste em um
grupo de 3 peneiras que são acopladas verticalmente, uma em cima da outra: a
peneira com poro maior (19 mm), a peneira com poro médio (8 mm), a peneira com
poro pequeno (1.18 mm) e a parte de baixo, que coleta o material, então chacoalhou-se a peneira 40 vezes - 5 vezes para cada
lado, com duas repetições, finalizado esse processo o material
contido em cada peneira foi pesado e realizou-se as
devidas proporções. Foi feito a separação de 300g da massa total para ser
colocada na estufa por um período de 24 horas , com o intuito de conferir a
matéria seca final.
Fonte: Acervo pessoal |
Figura 1: Colhedora de forragens |
Fonte: Acervo pessoal
Figura 2: Peneira( Penn State Box) |
IV- RESULTADOS E
DISCUSSÕES:
Tabela 1: amostragem do milho picado, comparação entre as proporções
obtidas e a meta esperada.
Gramas(g)
|
%
|
% Meta (referência)
|
||
Peneira 19 mm
|
162 g
|
35,7%
|
3-8%
|
|
Peneira 8 mm
|
132 g
|
29,1%
|
45-65%
|
|
Peneira 1.18 mm
|
68 g
|
15%
|
30-40%
|
|
Parte baixo
|
92 g
|
20,3%
|
< 5%
|
|
Total
|
454 g
|
99,9%
|
Tabela 2- Teor de matéria seca após 24 horas na
estufa.
Início
|
Após 24 horas
|
300 g
|
170,98 g à 57%
|
Após 24 horas restaram 57% de matéria seca das 300g que foram colocadas na
estufa. É possível observar que as porcentagens obtidas não estão de acordo com
a referência que a peneira indica; provavelmente isso ocorreu devido ao modo de
coleta para a quantificação do tamanho das partículas que não seguiu uma
alimentação constante do milho para o interior da colhedora de forragens,
resultando em tamanhos de partículas incoerentes com o padrão indicado pela
peneira; gerando grande variabilidade do tamanho das partículas, condição na
qual não representa uma situação normal de colheita. Notou-se que pelo fato da
colhedora de forragens encontrar-se parada e com pouca massa para alimentação
da máquina, ocorreu um desperdício de folhas e espigas.
IV – CONCLUSÃO:
O tamanho médio de partículas considerado ideal poderá ser obtido pela colheita
da planta em estádio de maturidade adequado, através do processamento físico
exercido pela colhedora de forragens sendo, nesse caso, fundamental a
manutenção e posicionamento correto do conjunto de facas, além de condições de
colheita normais, ou seja com a máquina em movimento e velocidade de trabalho
constante, além de utilizar um recipiente para coletar o material para análise
das partículas.
V- REFERÊNCIAS:
Mari, L. J., & Nussio, L. G. (8 de Novembro de 2002). O método Penn
State Particle Size Separator para a predição do tamanho de partículas de
silagens. Acesso em 19 de Fevereiro de 2017, disponível em BEEFPOINT: http://www.beefpoint.com.br/radares-tecnicos/conservacao-de-forragens/o-metodo-penn-state-particle-size-separator-para-a-predicao-do-tamanho-de-particulas-de-silagens-6531/
Ramos, M. H. (12 de Fevereiro de 2014). Ferramentas para produzir uma
silagem melhor. Acesso em 19 de Fevereiro de 2017, disponível em Rehagro:
http://rehagro.com.br/plus/modulos/noticias/ler.php?cdnoticia=2632
KIYOTA, N.; VIEIRA, J.A.N.; YAGI, R.; LUGÃO, S.M.B. Silagem de milho na
atividade leiteira do sudoeste do Paraná: do manejo de solo e de seus
nutrientes á ensilagem de planta inteira e grãos úmidos. Londrina: IAPAR, 2011.
124 p.: il.
CRUZ, J.C.; PEREIRA FILHO, I.A.; RODRIGUES, J.A.S.; FERREIRA, J.J. (Eds.)
Produção e utilização de silagem de milho e sorgo. Sete Lagoas: Embrapa Milho e
Sorgo, 2001. 544p.
GONÇALVES, L.C.; BORGES, I.; FERREIRA, P.A.S (Eds.) Alimentação de gado de
leite. Belo Horizonte: FEPMVZ, 2009. 412 p. il.
Sou fã no uso de tecnologias, mas as vezes nos deixam na mão, como no caso acima, não foi possível avaliar o trabalho de vocês, corrijam o erro ou façam no modo tradicional.
ResponderExcluirDeverá ser feito até o dia 14/03 às 12:00hs
Primeiro quero parabenizá-los pela organização do texto, está fácil de entender e localizar os tópicos. Porém, me parece que foi feito "ctrl + c / ctrl + v", pois o tamanho das letras não segue um padrão, o título da tabela está no lugar errado, arrumem isso.
ResponderExcluirMas o que mais me preocupou foi com relação ao plágio e a falta da citação de referências. Toda a introdução foi copiada de um site sem que o mesmo fosse citado, isso é PLÁGIO. Refaçam a introdução, e busquem outros trechos que possam ter sido plagiados e corrijam.
Assim que finalizarem as correções postem um comentário aqui.
PRAZO 24/03 AS 18HS
Professor Rodrigo tentei arrumar o tamanho das letras e padronizar, porém está acontecendo algum erro e não está dando certo, já tentei de todas as formas, se você preferir nos podemos postar de novo.
ResponderExcluirSamara, experimente copiar o texto, formatar no Word e depois substituir o texto no mesmo post.
ResponderExcluirProfessor segui as suas orientações, consegui arrumar algumas partes, como pode observar ainda tem alguns tópicos errados.
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